10 de abril de 2018
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Polícia apreende quatro toneladas de produtos piratas em garagem de empresa de ônibus no Rio
Depósito foi encontrado na Zona Portuária nesta segunda-feira. Operação é da Delegacia de Repressão aos Crimes contra Propriedade Imaterial (DRCPIM).
A Delegacia de Repressão aos Crimes contra Propriedade Imaterial (DRCPIM) apreendeu, nesta segunda-feira (9), cerca de quatro toneladas de produtos piratas e contrabandeados. Inicialmente, a polícia havia informado que cerca de duas toneladas tinham sido apreendidas, mas após pesagem confirmou que a apreensão era ainda maior.
Os agentes “estouraram” o depósito que ficava dentro da garagem da empresa 1001, no Caju, Zona Portuária do Rio.
A companhia realiza transporte de encomendas e cargas fracionadas através dos bagageiros dos ônibus de passageiros das empresas do Grupo JCA, que opera os ônibus da 1001, Viação Cometa e Catarinense.
“Acabou o tempo de polícia correr atrás de ambulantes nas ruas apenas. Vamos combater os grandes depósitos e os grandes financiadores da pirataria. Polícia Civil vai pescar baleia e não sardinha a partir de agora”, diz o delegado Maurício Demétrio.
Depois de avaliar parte das mercadorias, o delegado afirmou também que grande parte do material apreendido é de peças de vestuário, além de suplementos alimentares e artigos eletrônicos, como amplificadores de som.
“Tinham muitas roupas, tênis, calçados em geral, suplementos alimentares, tudo sem identificação da Anvisa. São muitos artigos de vestuário que vem de um dos fornecedores do material pirata vendido na Uruguaiana”, acrescentou.
Em nota, a assessoria da empresa Buslog, que fica na dentro da garagem da 1001 e faz parte do mesmo grupo econômico, informou que o material foi enviado de acordo com o que estabelece a legislação.
“A Buslog, empresa de transporte de encomendas, esclarece que os produtos apreendidos hoje pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra Propriedade Imaterial, da Polícia Civil do Rio de Janeiro, em nosso depósito na zona portuária da mesma cidade, foram enviados de acordo com o que define a legislação, em relação às responsabilidades da companhia transportadora. Toda a carga estava com a documentação legal necessária. Portanto, a empresa se considera também vítima da situação e se coloca integralmente à disposição das autoridades para esclarecimento da situação o mais rápido possível”, diz a nota.
Fonte: https://g1.globo.com
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