13 de fevereiro de 2017

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Produtos contrafeitos são uma indústria de 460 bilhões de dólares, e a maioria são comprados e venda

De acordo com INTA, 460 bilhões de dolares em produtos falsificados foram comprados e vendidos no ano passado. Como era de se esperar, a maioria das vendas foram feitas online.”A Internet permite se esconder mais facilmente”, disse Tiffany Pho, Coordenadora da area de anti-contrafacao da INTA.

 

 

Mas onde online a maioria dos bens falsificados mudam de dono? Uma nova pesquisa da Red Points, uma empresa de proteção à marca sediada em Barcelona, ​​Espanha, nos esclarece algo sobre essa area misteriosa.

 

Usando os dados gerados por rasteadores web criados especificamente para buscar mercadorias contrafeitas em nome de seus 200 clientes, a Red Points compilou uma lista com os 10 sites principais onde os produtos falsificados são mais comprados e vendidos. Liderando a lista encontra-se o Aliexpress, o varejista chines do mercado Alibaba destinado a compradores internacionais.

 

Efetivamente, seis dos dez sites da lista têm sua matriz no Extremo Oriente, em particular, na China, que tem uma longa reputação de produzir produtos contrafeitos e o que poderiamos chamar de uma atitude menos rigida em relação à propriedade intelectual. Entretanto, de acordo com a CEO da Red Points, Laura Urquizu, as coisas estão melhores do que costumavam ser. “Antigamente no Extremo Oriente, não havia regras, e as pessoas podiam fazer qualquer coisa”, disse ela. Hoje, os varejistas sediados na Ásia estão “cooperando cada vez mais” na luta contra a contrafacao, embora o problema ainda esteja longe de ser resolvido.

 

Surpreendentemente, um nome na lista é o Facebook – que, ao contrário dos outros sites listados, não é uma plataforma de comércio eletrônico. Porem, uma vez que varejistas ilegais podem postar produtos lá e concluir a transação solicitando um e-mail ou direcionando compradores para uma página de destino, o Facebook se qualifica como um site de varejo – pelo menos de acordo com a Red Points.

 

Um porta-voz do Facebook discordou desse argumento, mas explicou que a busca de usuários que colocam produtos “insatisfatórios” em uma plataforma de 60 milhões é “um problema complexo” – e que o Facebook ja está abordando.

 

Nesse interim, a pesquisa feita por Red Points identificou também os bens mais comummente falsificados. Como se pode verificar, os itens mais pirateados não sao as bolsas de grife, mas tênis. “As bolsas são somente para as mulheres, mas os calçado sao para todos”, disse Urquizu. “É um item caro que atrai toda a população.”

 

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