31 de março de 2025
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Produção ilegal de bebidas gerou R$56,9 bilhões para indústrias clandestinas no Brasil
Além do prejuízo econômico, a produção ilegal de bebidas está associada a facções criminosas que resultou em uma perda fiscal de R$ 52,9 bilhões devido à sonegação de impostos, conforme estudo da Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF).
Em 2022, o crime organizado consolidou um império lucrativo, movimentando R$56,9 bilhões apenas com a produção de bebidas falsificadas, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Esse valor supera o faturamento da maior cervejaria do país, a Ambev, que registrou R$42,6 bilhões no mesmo período, incluindo produtos não alcoólicos.
A estimativa do FBSP se baseia em dados da Euromonitor International, que indicam que 25,7% do mercado brasileiro de bebidas opera na ilegalidade. Para calcular o impacto financeiro, foi considerada a produção oficial do setor registrada pela Pesquisa Industrial Anual do IBGE.
O impacto desse mercado clandestino vai além dos números bilionários. Ele ameaça a saúde pública, prejudica a arrecadação de impostos e impõe desafios para a indústria. Dessa forma, o setor busca soluções inovadoras para garantir a autenticidade de seus produtos e reforçar a segurança do consumidor. A rastreabilidade surge como ferramenta importante nesse combate, tornando cada garrafa um item único e verificável.
